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Endividamento atinge 65,7% das Famílias em Campo Grande

O endividamento das famílias em Campo Grande atingiu 65,7% em março, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) divulgada... [...]

O endividamento das famílias em Campo Grande atingiu 65,7% em março, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A pesquisa revela ainda que 12% dos entrevistados, o que corresponde a mais de 40 mil pessoas, declararam não ter condições de quitar suas dívidas.

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Uma pesquisa da CNC revelou que 65,7% das famílias de Campo Grande estavam endividadas em março, com 12% declarando incapacidade de quitar as dívidas. O cartão de crédito é a principal fonte de endividamento (75,4%), seguido por carnês (18,7%) e crédito pessoal (11,6%). O endividamento é mais expressivo entre famílias com renda de até 10 salários mínimos, com 18,9% se considerando muito endividadas e 44,4% inadimplentes. Especialistas ressaltam a importância do planejamento financeiro para evitar a inadimplência.

Principais Fontes de Endividamento

A pesquisa considera como dívidas os cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoais, prestações de veículos e seguros. O cartão de crédito se mantém como a principal fonte de endividamento, presente em 75,4% dos lares. Em seguida, aparecem os carnês (18,7%) e o crédito pessoal (11,6%). Financiamentos de carro (8,7%) e de casa (8,1%) apresentam menor participação no perfil de consumo dos moradores de Campo Grande.

Endividamento por Faixa de Renda

A pesquisa também aponta disparidades no endividamento conforme a faixa de renda. Entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos, 18,9% se consideram muito endividadas. Já entre aquelas com renda superior, o índice cai para 10,2%. No que se refere ao atraso de pagamentos, 44,4% das famílias de menor renda estão inadimplentes, em comparação com 25,5% das famílias com maior poder aquisitivo.

Apesar dos números expressivos, especialistas alertam para a importância do planejamento financeiro. “O endividamento por si só não é um dado ruim, já que grande parte da população realiza compras parceladas. O importante é que essas aquisições sejam feitas com planejamento e dentro do orçamento familiar, para evitar a inadimplência”, afirma economistas.

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