Portugal realiza eleições legislativas neste domingo, marcando a terceira votação em pouco mais de três anos. Oito partidos e coligações disputam os 230 assentos no Parlamento, que definirão o próximo primeiro-ministro do país. As pesquisas de opinião indicam uma liderança da Aliança Democrática (AD), de centro-direita, seguida pelo Partido Socialista (PS), de esquerda, e pelo Chega, de extrema-direita.
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As sondagens sugerem que nenhum partido alcançará a maioria absoluta na Assembleia Nacional, o que exigirá a formação de alianças para garantir a governabilidade. A Aliança Democrática, liderada por Luís Montenegro, busca se manter no poder. Montenegro foi indicado primeiro-ministro em 2024, mas seu governo minoritário foi rejeitado pelo Parlamento, levando à convocação de novas eleições.
O Partido Socialista, que governou Portugal por mais tempo do que qualquer outro partido desde a redemocratização, surge como a principal força de oposição.
Uma pesquisa recente da Universidade Católica Portuguesa aponta que a AD pode conquistar até 95 cadeiras, abaixo das 116 necessárias para a maioria absoluta. Caso esse cenário se confirme, o partido vencedor deverá buscar acordos com outras legendas para alcançar o número mínimo de assentos para governar.
O sistema eleitoral português difere do brasileiro. Os eleitores votam em partidos, não em candidatos individuais. O partido com mais votos pode controlar o Legislativo, mas apenas se atingir um número mínimo de assentos no Parlamento.
Nas eleições de 2024, a Aliança Democrática venceu por pequena margem, obtendo 79 das 230 cadeiras, mas não alcançou a maioria absoluta. Em março deste ano, o governo de Luís Montenegro foi derrubado no Parlamento em uma moção de confiança.
Além da Aliança Democrática, do Partido Socialista e do Chega, outros partidos também disputam as eleições, como a Iniciativa Liberal, o Livre, a Coligação Democrática Unitária (CDU), o Bloco de Esquerda e o PAN (Pessoas–Animais–Natureza).
