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Dor Muscular Pós-Treino: Mito ou Realidade?

A dor muscular tardia (DOMS), que surge após exercícios físicos, é frequentemente associada à eficácia do treino. No entanto, especialistas alertam que a ... [...]

A dor muscular tardia (DOMS), que surge após exercícios físicos, é frequentemente associada à eficácia do treino. No entanto, especialistas alertam que a dor, por si só, não é sinônimo de um treino de qualidade. O coordenador da UPX Sports, Zair Cândido, explica que a dor pode ser uma resposta inflamatória natural do corpo, mas é crucial monitorar sua intensidade e o tempo de recuperação.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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A dor muscular tardia (DOMS) é resultado de microlesões nas fibras musculares após o exercício, sendo mais intensa em contrações excêntricas e em sedentários. Zair Cândido, coordenador da UPX Sports, enfatiza que a dor não é sinônimo de treino eficaz e que a recuperação adequada, com descanso, alimentação rica em proteínas e hidratação, é crucial para a regeneração muscular. Estratégias para minimizar a dor incluem controle da intensidade do exercício, alongamentos leves, recuperação ativa e crioterapia. Dores agudas que impedem tarefas cotidianas podem indicar lesão, necessitando avaliação profissional.

Entendendo a Dor Muscular Tardia

A DOMS, geralmente manifestada entre 12 e 48 horas após o exercício, resulta de microlesões nas fibras musculares. “O exercício gera pequenas lesões nas fibras musculares, chamadas microlesões, que são importantes para o processo de recuperação”, afirma Cândido. Essas microlesões, quando seguidas de descanso, alimentação e hidratação adequados, levam à regeneração e fortalecimento do músculo.

A intensidade da dor pode variar dependendo do tipo de contração muscular. Contrações excêntricas, onde o músculo se alonga sob carga, tendem a causar mais rupturas e, consequentemente, mais dor muscular. Para pessoas sedentárias, a dor pode ser mais intensa devido à falta de adaptação muscular ao esforço.

Estratégias para Minimizar a Dor

Para evitar dores musculares intensas, é fundamental controlar a intensidade dos exercícios e adotar uma programação semanal bem estruturada. Alongamentos leves ao fim da atividade, hidratação adequada e uma alimentação equilibrada, rica em proteínas, também são recomendados. “As proteínas são compostas por aminoácidos, que auxiliam na reparação das fibras musculares”, explica Cândido.

Em casos de acúmulo de ácido lático, a recuperação ativa, como uma caminhada leve, pode ser benéfica. Crioterapia, com aplicação de gelo ou imersão em banheira fria, também pode ajudar a diminuir processos inflamatórios.

Quando a Dor Indica Lesão

Embora um incômodo leve a moderado seja comum após o treino, dores agudas ou intensas que impedem tarefas simples podem indicar uma lesão muscular. “Quando a dor é muito aguda ou o desconforto é intenso, a ponto de impedir tarefas simples como descer escadas, sentar ou andar normalmente, pode ser indicativo de que a intensidade do treino foi excessiva”, alerta Cândido. Nesses casos, é essencial buscar orientação profissional para uma avaliação adequada e tratamento.

A prevenção da dor muscular tardia envolve um treino bem planejado, com objetivos claros e atividades regenerativas. Descanso adequado, boa noite de sono, alimentação equilibrada e hidratação são igualmente importantes. Iniciantes devem começar com cargas leves e evoluir gradualmente, respeitando os limites do corpo.

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