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Doação Animal: Seu Pet Pode Ser Um Herói Desconhecido Salvando Vidas

Em Mato Grosso do Sul, uma prática ainda pouco conhecida pode fazer toda a diferença na vida de animais domésticos: a doação de sangue entre eles. Embora já exista há mais de uma década, muitos tutores desconhecem que seus cães e gatos podem ser doadores, [...]

Em Mato Grosso do Sul, uma prática ainda pouco conhecida pode fazer toda a diferença na vida de animais domésticos: a doação de sangue entre eles. Embora já exista há mais de uma década, muitos tutores desconhecem que seus cães e gatos podem ser doadores, ajudando no tratamento de outros animais que necessitam de transfusões.

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Em Mato Grosso do Sul, a doação de sangue animal, ainda pouco difundida, possibilita que cães e gatos ajudem no tratamento de outros animais. O CHV (Centro de Hematologia Veterinária) em Campo Grande atua como banco de sangue, fornecendo hemocomponentes para pets. Para doar, cães devem ter entre 1 e 8 anos e mais de 25 kg, enquanto gatos precisam ter entre 1 e 8 anos e pesar acima de 4 kg, além de outros requisitos de saúde. O CHV conta com cerca de 150 doadores caninos e entre 30 e 40 felinos, sendo a doação gratuita e um auxílio importante, embora não garanta a cura, para o tratamento de animais doentes.

Um exemplo é o CHV (Centro de Hematologia Veterinária) em Campo Grande, um banco de sangue especializado no fornecimento de hemocomponentes para animais de estimação. Segundo informações obtidas, tutores procuram o CHV tanto para ajudar outros animais quanto pela necessidade de transfusão para seus próprios pets.

O processo de doação envolve um pré-cadastro onde a equipe avalia se o animal atende aos requisitos básicos. Para cães, é necessário ter entre 1 e 8 anos e peso igual ou superior a 25 kg. Para gatos, a idade também deve estar entre 1 e 8 anos, com peso igual ou acima de 4 kg, além de não terem acesso à rua. Ambos devem estar com vacinas, vermífugos e antiparasitários em dia, e não podem ter leishmaniose, câncer, estar no cio, prenhes ou amamentando.

Após o pré-cadastro, uma avaliação domiciliar é realizada para cães, verificando a condição da pele, hidratação, coloração da mucosa e frequência respiratória. Já para gatos, devido à necessidade de sedação, a coleta é feita no próprio CHV.

A veterinária ressalta a importância do bem-estar do cão durante a coleta, buscando tornar a experiência o mais agradável possível. Os cuidados pós-coleta são mínimos, com um aumento no consumo de água sendo a principal observação em cães.

Atualmente, o CHV possui uma média de 150 doadores caninos e entre 30 e 40 doadores felinos. A doação é gratuita para o tutor, sem custos em nenhuma etapa do processo.

Ainda que relativamente nova, a prática da doação de sangue animal gera dúvidas, principalmente sobre a eficácia da transfusão. A veterinária enfatiza que a transfusão é um auxílio no tratamento, mas não garante a cura. Apesar disso, a doação de sangue continua sendo uma importante ferramenta para ajudar outros animais, sem causar prejuízo aos doadores.

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