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Cofre Cheio de Dinheiro Achado em Operação da PF Contra Corrupção na Educação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (21), a Operação Vox Veritatis, um desdobramento de investigações sobre corrupção na Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS). A ação, que cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e no [...]

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (21), a Operação Vox Veritatis, um desdobramento de investigações sobre corrupção na Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS). A ação, que cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e no Rio de Janeiro, resultou na descoberta de um cofre contendo grande quantia em dinheiro em um apartamento vazio no centro de Campo Grande.

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Vox Veritatis, em Mato Grosso do Sul e no Rio de Janeiro, investigando corrupção na Secretaria de Educação (SED-MS). Durante a operação, foi encontrado um cofre com grande quantia em dinheiro em um apartamento vazio em Campo Grande. A ação é um desdobramento de investigações anteriores que apuram fraudes milionárias em contratos da SED, envolvendo empresários e servidores. Os contratos sob análise somam mais de R$ 20 milhões e apontam para um esquema de comissões de 5% sobre o valor negociado, repassadas aos envolvidos.

O cofre foi encontrado durante buscas em um imóvel localizado no edifício Hannover, na Rua das Garças. Segundo informações, o apartamento estava desocupado e a quantia exata de dinheiro encontrada no cofre ainda não foi divulgada.

A Operação Vox Veritatis é um seguimento das operações “Mineração de Ouro” e “Terceirização de Ouro”, deflagradas em 2021 e 2022, que também investigaram desvios de recursos públicos federais no estado. As investigações apontam para um esquema de fraudes milionárias em contratos da SED, onde empresários, em conluio com servidores, manipulavam a adesão a atas de registro de preços de outros órgãos públicos.

De acordo com a PF, os contratos eram firmados com sobrepreço, garantindo o repasse de comissões de 5% sobre o valor negociado aos intermediários do esquema. Essa comissão era posteriormente dividida com os servidores públicos envolvidos. A investigação revela que apenas dois dos contratos sob análise somam mais de R$ 20 milhões, valor que pode aumentar com o aprofundamento das diligências.

Os envolvidos podem ser responsabilizados por peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e crimes relacionados a licitações. O secretário de Educação em MS, Hélio Daher, informou que não tinha conhecimento sobre a operação.

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