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Casal Russo Espia Para Ucrânia, é Preso e Foge em Odisseia Pela Europa

Sergei e Tatyana Voronkov, cidadãos russos, deixaram a Rússia após a anexação da Crimeia em 2014, mudando-se para Novolyubymivka, Ucrânia, em 2019. Críticos de Vladimir Putin, o casal discordava das ações do governo russo e, ao se instalarem na vila de cerca de 300 pessoas, [...]

Sergei e Tatyana Voronkov, cidadãos russos, deixaram a Rússia após a anexação da Crimeia em 2014, mudando-se para Novolyubymivka, Ucrânia, em 2019. Críticos de Vladimir Putin, o casal discordava das ações do governo russo e, ao se instalarem na vila de cerca de 300 pessoas, esperavam uma vida tranquila.

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O casal russo Sergei e Tatyana Voronkov, críticos de Putin, mudou-se para a Ucrânia em 2019 e, após a invasão russa em 2022, tornou-se informante do exército ucraniano, fornecendo informações sobre as forças russas. Em abril de 2024, Sergei foi preso e, após 37 dias, libertado com seus documentos confiscados, levando o casal a planejar uma fuga para a Lituânia através da Rússia e Belarus. Atualmente, Sergei e Tatyana vivem em um abrigo para solicitantes de asilo na Lituânia, aguardando a aprovação do pedido, apoiado por uma carta de agradecimento do exército ucraniano. A ação do casal resultou em rupturas familiares, mas eles afirmam não pretender retornar à Rússia.

Em fevereiro de 2022, a invasão russa da Ucrânia interrompeu a paz do casal. Diante da ocupação, Sergei e Tatyana decidiram compartilhar informações sobre as forças russas com Kiev, tornando-se informantes.

Tatyana enviou informações sobre um comboio russo para um contato em Kiev, que a conectou a um chat no Telegram. O casal começou a fornecer a localização e detalhes de sistemas de guerra eletrônica e equipamentos militares russos, auxiliando o Exército ucraniano a mirar e destruir tropas na região. Durante dois anos, Sergei coletou coordenadas e Tatyana as transmitia, apagando os rastros.

Em abril de 2024, Sergei foi preso enquanto comprava sementes. Ele foi interrogado em um porão, onde foi ameaçado e forçado a confessar que ajudava a Ucrânia. Tatyana buscou informações sobre o paradeiro do marido, enquanto o filho do casal, que morava perto de Moscou, contatou autoridades locais. Após 37 dias, Sergei foi solto, mas seus documentos foram confiscados.

O casal planejou uma fuga, temendo por sua segurança. Eles simularam uma viagem à praia para não levantar suspeitas e conseguiram retornar à Rússia para que Sergei solicitasse um novo passaporte. Após atrasos, Sergei comprou um passaporte falso e o casal viajou para Belarus e, em seguida, para a Lituânia, onde Sergei foi detido por usar o documento falsificado.

Atualmente, Sergei e Tatyana vivem em um abrigo para solicitantes de asilo na Lituânia e esperam se estabelecer no país. O Exército ucraniano enviou uma carta de agradecimento para apoiar o pedido de asilo do casal. Suas ações causaram rupturas familiares, com o filho rompendo o contato e a mãe de Sergei apoiando a guerra e Putin. Apesar disso, o casal afirma que não pretende retornar à Rússia.

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