A arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) agora ostenta o título de ave símbolo do estado de Mato Grosso do Sul, conforme a Lei nº 6.442, publicada no Diário Oficial Eletrônico do estado. A legislação, sancionada pelo governador Eduardo Riedel, reconhece a importância ecológica, cultural e turística da espécie para a região.
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A iniciativa é do deputado Junior Mochi, que justificou a escolha da arara-azul por ser nativa do Pantanal e Cerrado, biomas presentes no estado. Segundo o parlamentar, a lei representa “o compromisso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável”.
A arara-azul, também conhecida como arara-preta, araraúna, arara-hiacinta, arara-jacinto ou araruna, é uma espécie de ave nativa do centro e leste da América do Sul, incluindo países como Paraguai, Bolívia e Brasil, onde habita os biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia. A espécie, caracterizada por sua plumagem azul vibrante, pode atingir um metro de comprimento e pesar até dois quilos, vivendo em média 60 anos. Sua dieta consiste em frutas, sementes e nozes.
Apesar de sua beleza e importância, a arara-azul enfrenta a ameaça da extinção, impulsionada pelo tráfico de animais. Devido ao valor de seu bico, as aves são frequentemente capturadas e exportadas para zoológicos, parques de diversão e coleções particulares em diversos países.
Em 2024, um evento promissor ocorreu na Estância Mimosa, em Bonito (MS), com o nascimento de filhotes de arara-azul. O monitoramento do nascimento foi realizado em parceria com o Instituto Arara Azul, que há anos dedica-se à proteção da espécie, representando um avanço significativo para a conservação da biodiversidade local.