A humilhante derrota da Seleção Brasileira para a Argentina por 4 a 1 acendeu o sinal de alerta na CBF e colocou em xeque a permanência de Dorival Júnior no comando técnico. O revés, considerado um dos piores da história recente da seleção, expôs fragilidades táticas e falta de consistência, gerando forte pressão por mudanças.
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Diante desse cenário, o debate sobre quem seria o nome ideal para assumir o cargo ganha força. A busca por um novo treinador reacende a discussão sobre a preferência por um profissional brasileiro ou a ousadia de apostar em um estrangeiro. Nomes de peso no cenário internacional surgem como alternativas, cada um com suas particularidades e desafios.
Jorge Jesus, conhecido por sua passagem vitoriosa pelo Flamengo em 2019, surge como uma opção tentadora. O técnico português, atualmente no Al-Hilal da Arábia Saudita, tem contrato até o fim de maio e já manifestou o desejo de comandar a Seleção Brasileira. Sua experiência e estilo de jogo ofensivo são vistos como trunfos para revitalizar o futebol da equipe nacional.
Abel Ferreira, multicampeão pelo Palmeiras, é outro nome que agrada a muitos. Com contrato até o final de 2025, o técnico português tem como principal objetivo o Mundial de Clubes. A trajetória de sucesso no clube paulista o credencia como um forte candidato, mas sua possível vinda esbarra em compromissos contratuais e na resistência de alguns setores da torcida.
Já Jurgen Klopp, que marcou época no Borussia Dortmund e Liverpool, surge como uma opção improvável. Após deixar o clube inglês, o técnico alemão assumiu o cargo de Diretor de Futebol Global da Red Bull. Apesar de sua vasta experiência e talento, sua disponibilidade para assumir a Seleção Brasileira é incerta.
Carlo Ancelotti, multicampeão pelo Real Madrid, viveu uma novela com a Seleção Brasileira no passado. O treinador italiano renovou contrato com o clube merengue até meados de 2026, o que dificulta sua vinda. Apesar do interesse anterior, sua situação contratual atual impede qualquer negociação imediata.
Pep Guardiola, comandante do Manchester City, é outro nome que surge na lista de possíveis substitutos. O técnico espanhol, que conquistou o título inédito da Champions League pelo clube inglês, tem contrato até meados de 2026. Sua filosofia de jogo e histórico vitorioso o tornam um nome cobiçado, mas sua contratação é considerada complexa devido ao alto salário e compromissos com o City.
A CBF tem a missão de analisar cuidadosamente cada opção e tomar uma decisão estratégica para o futuro da Seleção Brasileira. A escolha do novo técnico terá um impacto significativo no desempenho da equipe e na busca por títulos nos próximos anos. O tempo urge e a pressão aumenta, exigindo uma definição rápida e assertiva.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
